O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva,
desistiu de cobrar do presidente Michel Temer a edição de medida provisória para
recriar o imposto sindical, extinto com a reforma trabalhista. Temer tinha
prometido às centrais que enviaria ao Congresso uma MP para manter, por cinco
anos, a principal fonte de renda dos sindicatos em troca de apoio na 2.ª
denúncia. Mas, diante da demora, ele negocia com o presidente da Câmara,
Rodrigo Maia, a votação em regime de urgência de projeto para instituir o novo
tributo. O novo imposto sindical será incluído num projeto sem relação com o
tema, mas que estiver pronto para ser votado no plenário da Câmara.
Com isso, a pauta não será debatida pelas comissões temáticas. O
novo imposto sindical será incluído num projeto sem relação com o tema, mas que
estiver pronto para ser votado no plenário da Câmara. Com isso, a pauta não
será debatida pelas comissões temáticas. Uma emenda ao projeto irá definir que
os sindicatos terão que aprovar em assembléias se poderão ou não cobrar o
imposto sindical. Quem receber o aval terá o direito de arrecadar da categoria
beneficiada pelos acordos coletivos, filiados ou não.
Estadão
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