Cármen
Lúcia está desgastada. Pelo menos é o que garantem comentários tecidos por
colegas ministros, dentro e fora do STF (Supremo Tribunal Federal). A
presidente da casa teria perdido força e liderança, conforme os rumores.
Um dos exemplos,
citados por críticos à Folha de S. Paulo, foi a incapacidade de Cármen Lúcia de
fortalecer o Supremo ante o Congresso na votação que definia quais medidas
judiciais que impedem o exercício parlamentar precisam passar pelo
Legislativo.
Outro ponto extremamente criticado é a forma como a ministra
interpelou briga entre colegas Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso durante
plenário da corte. Os dois casos ocorreram em outubro. Nem todos culpam apenas
Cármen Lúcia pelo desgaste na imagem do STF. Ministros que não quiseram sem se
identificar garantiram ao jornal que "a energia está pesada", de
maneira geral. Tanto Gilmar Mendes quanto Luís Roberto Barroso, por exemplo,
são hostilizados presencialmente - como quando Mendes foi recebido com tomates
em São Paulo - quanto nas redes sociais - onde Barroso foi criticado pelas
expressões que usou a brigar com Mendes.
As desavenças no STF ficam mais evidentes em questões sociais e
políticas. Já se ouviu comentários como "nós ganhamos" de um ministro
ao comemorar o resultado de um processo. Como atenta a Folha, na maioria das
decisões tomadas pelas turmas, sem Cármen Lúcia, o "placar" costuma
ser acirrado, com decisões de 3 a 2.
Bastidores do Poder
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