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terça-feira, 15 de agosto de 2017

Maia critica 'jeitinho' do governo e defende redução dos gastos



Maia critica 'jeitinho' do governo e defende redução dos gastos

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, criticou nessa segunda-feira (14) o 'jeitinho' do governo federal para fechar as contas públicas. O deputado defende a redução dos gastos públicos e critica o aumento da meta fiscal do governo.
"A gente sabe que está difícil, mas se nós não organizarmos as contas públicas de uma vez, vai ficar cada vez mais difícil fechar as contas no futuro. Se cada vez damos jeitinho e aumentamos a meta mais do que precisa, você acaba gerando gastos desnecessários. Fica parecendo que as coisas caminham bem. A gente sabe que a coisa não caminha bem", afirmou.
Maia também declarou que as despesas permanentes, como o gasto com a previdência social, aumentam a cada ano e impossibilitam a organização das contas do governo.
“Se nós não organizarmos as contas públicas, cada vez vai ficar mais difícil, no futuro, fechar as contas do governo. Se cada vez tiver um jeitinho, se cada vez aumenta a meta mais do que precisa, você acaba gerando um gasto desnecessário e fica parecendo que as coisas caminham bem, e a gente sabe que não caminham bem”, declarou.
O deputado reafirmou a necessidade da aprovação da reforma da Previdência para que o Estado brasileiro não perca a capacidade de investir e de ter recursos para programas sociais. Segundo Rodrigo Maia, mesmo que o governo adote um programa de privatização, não é suficiente para cobrir o rombo da Previdência, porque ele cresce cerca de R$ 50 bilhões a cada ano.
Para o presidente, é importante acabar com privilégios e excessos existentes nos setores público e privado que prejudicam o controle de gastos públicos.
“Daqui a pouco, não vai ter mais dinheiro, os gastos para investimentos estão reduzidos e vão reduzir mais, e existem excessos no Estado com relação a servidores e empresas do setor privado que são beneficiados. É importante que a gente reorganize o Estado brasileiro para que ele atenda a maioria da população ou estaremos cada vez mais em um Estado que é injusto e ineficiente", defendeu Maia.



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