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quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Indústria baiana tem o pior desempenho do país



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Enquanto se preocupa em se digladiar politicamente com os seus adversários políticos, o Governador Rui Costa segue a linha petista de governar: Sepultar desenvolvimento econômico, prejudicando a geração de emprego e renda na Bahia.
A indústria baiana tem, conforme pesquisa divulgada, o pior resultado do Brasil. Isso mostra o descompromisso do atual governo em fomentar o crescimento do nosso Estado.
A Bahia clama por uma nova forma de governar e de fazer política, pois a única coisa tamanho G de Governo do Estado é a capacidade de colocar a Bahia nos piores índices econômicos da nossa história.
A indústria da Bahia iniciou 2017 do mesmo jeito que terminou o ano passado: em queda. A produção do setor encolheu 15,5% em janeiro em comparação com igual período de 2016. Foi o pior desempenho do país, conforme pesquisa divulgada nesta terça-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Em relação a dezembro/2015 a retração do setor no estado alcançou 4,3%, também a mais intensa de todo o Brasil.
Na comparação janeiro de 2017/janeiro de 2016, o setor industrial da Bahia mostrou recuo em oito das 12 atividades pesquisadas. As influências negativas mais importantes sobre o total global vieram dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-21,9%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (-38%) e de metalurgia (-32,4%), pressionados, principalmente, pela menor produção de óleo diesel, óleos combustíveis e naftas para petroquímica, no primeiro; de automóveis, no segundo; e de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre, no último.
Vale citar ainda os recuos vindos de indústrias extrativas (-19,6%), de produtos alimentícios (-6%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-69,7%) e de produtos de borracha e material plástico (-6%).
Calçados:
Em sentido contrário, as atividades de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (18,4%), de celulose, papel e produtos de papel (4%) e de produtos de minerais não metálicos (13%) exerceram os principais impactos positivos, impulsionados, em grande parte, pelo aumento na produção de tênis de material sintético; de pastas químicas de madeira (celulose); e de massa de concreto preparada para construção, ladrilhos, placas e azulejos de cerâmica para pavimentação ou revestimento e cimentos “Portland”, respectivamente.
No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana registrou decréscimo de 7,2%. Sete dos 12 segmentos da indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis, que teve queda de 15,7%.
Outros locais:
O aumento no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de 1,4%, na comparação entre janeiro de 2017 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhada por 12 dos 14 locais pesquisados, com destaque para os avanços mais acentuados assinalados por Pernambuco (-14,1%), Espírito Santo (-13,4%), Mato Grosso (13,3%), Goiás (8,5%) e Pará (8,2%). Por outro lado, Bahia (-15,5%) e Rio Grande do Sul (-4,1%) assinalaram taxas negativas nesse mês.
No acumulado dos últimos 12 meses, com exceção do Pará, que registrou taxa positiva de 9,3%, todos os demais locais pesquisados apontaram taxas negativas em janeiro, segundo levantamento do IBGE.



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