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segunda-feira, 17 de julho de 2017

Cacau: Resumo da semana 10 a 14/07/17



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Os faróis dos compradores especulativos globais mantiveram-se ligados em alta, após divulgação do crescimento das moagens na Europa. O anúncio do incremento de 2,1%, informado pela European Cocoa Association, junto com a expectativa de crescimento também na Ásia e EUA, que serão apresentados nos dias 19 e 20/07, respectivamente, provocaram mudanças de cenário para os mercados Londres e NY. A reversão de viés na semana também foi puxada por resultados positivos que estão sendo noticiados por grandes chocolateiros mundiais. Um deles divulgou incremento de 5,5% em volume no trimestre.
Embora os dados sejam motivadores, alguns países responsáveis por elevados índices de consumo per capita, como a Alemanha, por exemplo, decresceram 2,9%. Muitas especulações entre fatos e notícias chegaram da África, como a informação de que Costa do Marfim teria comercializado 1 milhão de toneladas na semana passada. Embora não haja confirmação oficial, comenta-se, nos bastidores, que um bom volume já foi vendido. Porém, analistas garantem que ainda existe bastante gordura para queimar. As fortes chuvas que inundaram plantações, comprometendo parte da safra principal, se revertem, agora, como favoráveis para próxima safra marfinense que inicia em outubro. Técnicos falam em uma grande floração despontando.
Em uma análise fria, as notícias de moagens vão prevalecer como principais influenciadoras para movimentação das bolsas no curto prazo. Fundamentalmente, a retomada do crescimento do consumo mundial ainda é irrelevante para reverter as sobras de estoques de amêndoas que se encontram ao redor do mundo. Por aqui, a queda do dólar frente ao real foi a bola da semana. Nem mesmo as confusões políticas conseguiram segurar a queda da moeda americana. Segundo analistas, a economia brasileira cresce e descola do cenário político. Seguramente, essa tendência deverá permanecer. As perdas passaram de 2,15% na semana.
No campo da Bahia, nada acontece ainda. O clima totalmente atípico, com chuvas fortes, como se fosse verão, e frio intenso, como há muito tempo não se vê por aqui, retardam o amadurecimento dos frutos da tão esperada safra temporã. De acordo com analistas, embora ainda em atraso, os números poderão surpreender positivamente. Além disso, fortes entradas estão sendo aguardadas no Pará. Fala-se que 60% de toda safra paraense será colhida entre julho e setembro.
Bahia: Os preços pagos ao produtor na semana oscilaram entre R$95,00 / R$103,00.


Que venha uma nova semana cheia de excelentes notícias! (Enviada pelo nosso leitor e amigo Amaral do Cacau)

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