A redução da taxa Selic
anunciada hoje, dia 31, pelo Copom (Comitê de Política Monetária), de um ponto
percentual de pouco vai servir para alavancar, de uma vez por todas, a
combalida economia brasileira.
A redução, muito aquém
daquilo que os brasileiros esperavam, serve apenas como um pequeno alento, mas
que necessita ter continuidade e ser mais contundente nas próximas reuniões da
equipe econômica.
Ao segurar os juros nas
alturas, o Copom, com seu velho e costumeiro conservadorismo, segue mantendo a
economia estrangulada, inibindo os investimentos no setor produtivo, que gera
emprego e renda, e impedindo a geração de novos postos de trabalho formais, que
vem penalizando milhões de famílias brasileiras – hoje são mais de 14 milhões
de trabalhadores desempregados no País.
Precisamos ser mais
arrojados no que se refere à taxa de juros. O Brasil não pode ficar à mercê de
tanta cautela quando tantos brasileiros não têm acesso sequer a produtos básicos
para sua subsistência. O excesso de zelo é a tranca que fecha as portas do
crescimento econômico.
Os trabalhadores almejam por
uma queda drástica dos juros. Só assim a desconfiança e as incertezas quanto ao
futuro serão dissipadas. Só assim os empregos ressurgirão, as desigualdades
sociais serão diminuídas e o Brasil retomará os trilhos do desenvolvimento
sustentado.
Paulo Pereira da Silva –
Paulinho
Presidente da Força Sindical
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