Um dos argumentos usados
pela defesa de Lula veio abaixo nesta terça-feira (21). Em suas alegações
finais, a defesa afirma que a OAS transferiu os direitos econômicos e
financeiros sobre o imóvel a partir de 2010 para um fundo gerido pela Caixa
Econômica Federal. Assim, não teria como ceder a Lula a propriedade do imóvel
ou prometer a sua posse.
Como lembrou o Blog do
Noblat, em nota oficial, a Caixa afirmou que não é dona dos direitos econômicos
do imóvel. O FGTS adquiriu debêntures da OAS garantidos pela hipoteca do
prédio, do qual o tríplex faz parte. Mas isso não impediria a comercialização
dos imóveis.
A qualquer momento, o juiz
Sérgio Moro poderá divulgar a sentença que condenará ou absolverá Lula. Ainda
de acordo com o Blog do Noblat, nem Lula nem os que o cercam mais de perto
apostam na absolvição. Se ela acontecesse, segundo alguns, seria como se Moro
assinasse o atestado de morte da Lava Jato.
Da mesma forma, Lula e os
seus não imaginam que Moro possa decretar a prisão do ex-presidente. Se Lula
permaneceu solto até aqui, não haveria razão para prendê-lo antes de a segunda
instância da Justiça confirmar ou rever a sentença de Moro.
Bastidores do poder
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