Estamos diante de diversas
formas de ameaças e tentativas de desmonte dos direitos dos trabalhadores e do
movimento sindical como forma de nos enfraquecer.
Acabar com a contribuição
sindical, retirando os recursos de custeio das entidades sindicais, irá tornar
a luta desigual. A intenção é meramente desmobilizar os sindicatos e as
federações de trabalhadores, que lutam por mais direitos e para impedir o
retrocesso implícito nas propostas de reformas trabalhista e previdenciária.
Diante de tais ameaças,
dirigentes da Força Sindical estiveram reunidos na tarde de ontem com o
presidente da República Michel Temer, em São Paulo. Durante o encontro, o
presidente reafirmou seu compromisso de manter a contribuição sindical,
entendendo ser legítimo o atual custeio das entidades sindicais, sejam elas de
trabalhadores ou empregadores, pois a proposta de reforma trabalhista quer
fortalecer as negociações coletivas.
Vale ressaltar que sindicalistas
da Força Sindical e das demais centrais, de diversas regiões, estarão no
Congresso visando dialogar democraticamente e sensibilizar os parlamentares
sobre as ameaças de as entidades sindicais se acabarem.
Garantir os direitos dos
trabalhadores passa, obrigatoriamente, por garantir a sobrevivência financeira
das entidades sindicais. É importante destacar o papel dos sindicatos na
ampliação de conquistas.
As negociações coletivas,
que resultam em aumento salarial, as determinações das condições de
trabalhistas, as assistências jurídicas, os atendimentos médicos e dentários e
colônias de férias, entre outros. Tudo isso em prol do trabalhador é financiado
com a contribuição sindical.
Paulo Pereira da Silva
(Paulinho da Força)
Presidente da Força Sindical
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