A decisão do Copom (Comitê
de Política Monetária do Banco Central) de reduzir a taxa Selic em apenas 0,75
ponto percentual é muito tímida e frustrante. Infelizmente, a taxa básica de
juros continua em patamares proibitivos. O governo perdeu uma ótima
oportunidade de sinalizar, para o setor produtivo, que gera emprego e renda,
que o País não bajula mais o rentismo. Juro estratosférico é uma forma de
concentrar cada vez mais renda nas mãos de banqueiros e especuladores.
O governo precisa entender
que a taxa de juros estratosférica, além de encarecer o crédito para consumo e
para investimentos, causa mais desemprego, queda de renda e piora o cenário de
recessão da economia.
É importante destacar que
esta política de juros altos derruba a atividade econômica e diminui a
capacidade de consumo das famílias. E, ainda, reduz a confiança e os
investimentos, o que compromete ainda mais a capacidade de crescimento
econômico futuro.
Defendemos a imediata
redução da taxa de juros e a implementação de políticas que priorizem a
retomada do investimento, o crescimento da economia, a geração de empregos, a
redução da desigualdade social, o combate à pobreza e a distribuição de renda.
Paulo Pereira da Silva,
Paulinho
presidente da Força Sindical
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