Outra vez, a Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel) age em defesa das empresas e contra os
consumidores. A ineficiência das termelétricas e a incapacidade da Aneel
fizeram o consumidor pagar R$1,6 bilhão a mais nas contas de luz, entre 2010 e
2015. Mas a Aneel decidiu que o dinheiro cobrado a mais não será devolvido.
Afano idêntico ocorreu de 2002 a 2009: o brasileiro pagou R$7 bilhões a mais na
conta de luz, mas a Aneel dispensou as empresas da devolução. A informação é do
colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O afano anterior começou na
definição do reajuste na conta de luz em 2002, dividindo-se as despesas do setor
pelo número de consumidores.
O número de consumidores
aumentou ao longo dos anos, assim como a receita, mas a Aneel “esqueceu” de
atualizar o cálculos.
O “esquecimento” rendeu R$7
bilhões às distribuidoras de energia. A Aneel, sempre boazinha com empresas,
dispensou-as da devolução.
Deu em nada a CPI criada na
Câmara para apurar o afano de 2009: ficou difícil de saber quem era pior,
investigados ou investigadores.
Diário do Poder
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