O presidente Michel Temer
recebeu nesta segunda-feira (12) o prêmio Líder do Brasil em evento organizado
pelo Lide, grupo do prefeito eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), realizado
no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. O prêmio foi entregue ao
presidente pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que disse que
Temer se sente em casa no palácio - Temer foi procurador do Estado e secretário
de Segurança Pública nos anos 1980.
Em seu discurso, Temer disse
que o momento conturbado por que passa o país exige coragem. "Coragem para
fazer coisas aparentemente impopulares, mas que gerarão popularidade ali
adiante. Estamos com seis meses de governo, temos mais dois anos pela
frente", afirmou o presidente. O peemedebista defendeu a PEC do teto de
gastos e a reforma da Previdência, voltou a falar em união para tirar o país da
crise e fez referência às revelações recentes de que membros do governo e ele
próprio foram citados por delatores da Odebrecht.
"Se houver delitos,
malfeitos, que venham todos à luz de uma única vez", afirmou.Nesta
segunda, Temer enviou ofício ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot,
criticando vazamentos de partes de delações ainda não homologadas pela Justiça.
Homenageado especial, o
empresário Abilio Diniz, antes do discurso de Temer, disse que o novo governo
trouxe esperança e, com ela, confiança. Diniz defendeu uma união do setor
produtivo para dar suporte às medidas do governo -como a PEC do teto de gastos
e a reforma da Previdência- que, segundo ele, está "desatando nós
estruturais".
"Se tem questões que
transitam pela Justiça, elas serão encaminhadas pela Justiça, no seu tempo. Nós
não podemos paralisar o Brasil", disse Diniz, sob aplausos dos empresários
homenageados.
Com informações da
Folhapress.
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