A Justiça condenou 18 jovens
detidos em setembro, momentos antes de protesto contra o governo Temer na
avenida Paulista, em São Paulo. Os manifestantes estão sendo acusados de
formação de quadrilha e corrupção de menores.
O grupo foi preso no Centro
Cultural São Paulo, antes da manifestação do dia 4 de setembro.
A prisão ocorreu após a
infiltração do capitão do Exército Willian Pina Botelho. O
"monitoramento" presencial foi justificado pela passagem da tocha
paraolímpica na avenida Paulista.
O documento oficial da
denúncia registrou que os adolescentes pretendiam agredir a polícia militar e
danificar patrimônio. O texto também cita que materiais como máscaras e barras
de ferro foram apreendidos. O grupo, no entanto, diz que os objetos foram
implantados.
Os advogados de defesa dos
jovens disseram que as prisões eram baseadas em presunções. Segundo a Polícia
Militar, os estudantes teriam confessado que praticariam a depredação do
patrimônio paulista. Na época, os jovens foram soltos após o juiz Rodrigo
Tellini, do Fórum Central Criminal da Barra Funda, considerar as prisões
ilegais.
Com informações da coluna da
Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo
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