Após pedido de demissão do
ex-ministro Geddel Vieira Lima, o Palácio do Planalto admitiu nesta sexta-feira
(25) que Geddel errou, mas também reconhece que a dimensão do caso foi fora do
previsto.
De acordo com O Globo, no
início da semana, o presidente Michel Temer sugeriu a Geddel que ele se
licenciasse do cargo enquanto o caso era analisado pela Comissão de Ética
Pública da Presidência (CEP), mas o ex-ministro optou por não aderir à recomendação.
Mesmo após demissão, o
ex-ministro será julgado pela CEP.
"O Calero tomou a
iniciativa de criminalizar. Ele estava enxergando uma situação que o governo
não via dessa forma. Porque para o governo, se Geddel fez uma advocacia em
causa própria, ele falhou", disse um auxiliar do presidente Temer ao O
Globo.
Temer e Geddel foram
surpreendidos pela denúncia de Calero e se consideram traídos. Para a equipe do
Planalto, o ex-ministro da Cultura levou o caso para o nível criminal
desnecessariamente.
Poder & Política
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