O governo deve lançar na
semana que vem o decreto que vai endurecer as regras para concessão do
seguro-defeso, o auxílio pago aos pescadores artesanais nos períodos em que a atividade
fica proibida. Como os profissionais da classe irão sobreviver, ainda não se
sabe. Mas o governo conta que o corte irá reduzir à metade os cerca de R$ 3
bilhões gastos por ano com a medida.
De acordo com a coluna
Painel, da Folha de S. Paulo, o benefício só será concedido agora onde houver
interdição total da pesca. Segundo o governo, para evitar fraudes, será criada
uma lista com as categorias de pescadores que não estão autorizadas a
participar do programa.
O Ministério da Agricultura
poderá, a qualquer momento, fazer o cruzamento das informações para determinar
se os pagamentos devem continuar. Com o decreto, sem nenhum debate com a classe
e sociedade, o governo já se prepara para a enxurrada de reclamações e críticas
das associações de pescadores.
Economia & Negócios
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