A crise do impeachment
enfrentada pelo PT, com rompimento da antiga base aliada durante a presidência
de Dilma Rousseff e a pressão da militância, fará com que as próximas eleições
sejam de acentuado isolamento para a sigla. De acordo com o jornal Folha de S.
Paulo, estima-se que a legenda lance candidatos próprios em 20 das 26 capitais
e, em pelo menos dez, a chapa será única.
Dentre as prováveis alianças
nas eleições municipais, a grande maioria deve se restringir a pequenos
partidos ou aliados contra o impeachment, como o PC do B. Casos como o de Rio
Branco (AC), no qual o prefeito Marcus Alexandre (PT) vai tentar se reeleger
junto a 14 siglas, é uma exceção. Este cenário de isolamento deve fazer com que
o partido volte às origens, com campanhas menores e com menos custo e discursos
mais voltados para a esquerda.
"A crise política
influiu nas alianças e tomamos a decisão de priorizar partidos contrários ao
golpe. Vamos para a campanha defender o nosso legado e mostrar nossa visão
política humanizada", diz Florisvaldo Souza, secretário de organização do
PT.
Com informações do Estadão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário