Todo o terceiro andar do Hotel Stella Maris, em
Salvador, passou por uma varredura nesta terça-feira (27) para receber a
delegação de Fiji, que chega nesta madrugada para disputar os Jogos Olímpicos.
Também no hotel, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) realizou uma
simulação, quando três atores foram presos pela Polícia Civil. No enredo do
treinamento, a prisão foi o resultado de uma investigação que levou ao momento
em que terroristas e traficantes negociavam a venda de armas no quarto do
hotel. Para a varredura no terceiro andar do hotel, homens do Esquadrão
Antibombas da Polícia Militar e da Marinha, além de agentes da Comissão
Nacional de Energia Nuclear, utilizaram cães e equipamentos em busca de
qualquer tipo de ameaça. Após a varredura, todo o andar ficou isolado até a
ocupação pela delegação.
De acordo com o capitão Erico de Carvalho, comandante
da Companhia Antibomba do Bope, 25 pessoas participaram da varredura. “Cumprimos
nosso planejamento, fizemos a operação e vistoriamos tudo. Não há nada que
ofereça perigo químico, radiológico, biológico ou de bomba à delegação”.
Já a simulação teve a participação de 30 policiais
civis, militares e de outras forças. “Com certeza, a Segurança Pública está
forte e preparada. Temos uma Polícia Militar atuante, uma Polícia Civil sempre
presente, e essa simulação é importante para deixar o efetivo em melhores
condições. A repetição à exaustão leva à perfeição. Com o treinamento, teremos
a chance de uma resposta mais eficiente, caso seja necessário”, afirmou o
delegado André Viana, que coordenou a simulação. O delegado João Gaudêncio,
membro da Comissão Estadual de Segurança para Grandes Eventos (Coesge),
destacou que o contexto da simulação começou no ferryboat, onde a Marinha
apreendeu armas, prendeu um traficante e obteve informações que levaram à
negociação no hotel.
“As informações foram passadas para o Centro de
Comando e Controle Regional e, com a integração com as outras forças, localizamos
essa negociação de venda de armas. É importante deixar claro que isso foi
apenas uma simulação, desde a operação no ferry até esta etapa no hotel”,
explicou Gaudêncio.
Adultos e crianças hospedados no hotel, que também
vai receber as delegações do México e da Coreia, acompanharam a simulação,
fizeram selfies e tiraram fotografias. A turista alemã Ana Oleskov, 26 anos,
não vai ficar na Bahia até as Olimpíadas, mas disse que a simulação e a
varredura realizadas no hotel deram a sensação de segurança aos turistas. “Eu
me sinto mais segura porque a gente vê a ação acontecendo. Isso é bom”.
Secom - Secretaria de Comunicação
Social - Governo da Bahia
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