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segunda-feira, 20 de junho de 2016

Renan fica isolado na tentativa de impedir Rodrigo Janot



 

Colocado em discussão pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o possível avanço do processo de impeachment do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não tem apoio dos principais líderes da base do governo interino e da oposição na Casa.
O jornal O Estado de S. Paulo informa que o tema também tem sido acompanhado a distância pela cúpula do Palácio do Planalto, que vê a medida como uma iniciativa unilateral de Renan.
Petições - Atualmente, há cinco petições com pedido de afastamento de Janot no Senado, responsável por avaliar esse tipo de processo. Outros cinco já foram arquivados. Para ser colocado em discussão, Renan precisa aceitar formalmente um dos pedidos e, a partir daí, é instalada uma comissão especial na Casa para tratar do tema.
“Não acho que ajuda a pacificar o ambiente. Quanto menos marola, melhor. É um momento que estamos precisando aprovar leis importantes, acho que isso não ajuda”, afirmou o líder do governo no Senado, Aloysio Nunes (PSDB-SP).
Um dos principais aliados de Renan, o líder do PMDB, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), vê a iniciativa como precipitada. “Acho que não é um momento bom para se fazer qualquer tipo de embate. Está tudo muito tumultuado. Acho que a nossa preocupação no momento é fazer com que o Brasil possa retornar ao eixo. Essa questão de impeachment tem que ser avaliada com muita cautela”, defendeu o peemedebista.


Política e Negócios

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