Colocado em discussão pelo
presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o possível avanço do processo
de impeachment do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não tem apoio
dos principais líderes da base do governo interino e da oposição na Casa.
O jornal O Estado de S.
Paulo informa que o tema também tem sido acompanhado a distância pela cúpula do
Palácio do Planalto, que vê a medida como uma iniciativa unilateral de Renan.
Petições - Atualmente, há
cinco petições com pedido de afastamento de Janot no Senado, responsável por
avaliar esse tipo de processo. Outros cinco já foram arquivados. Para ser
colocado em discussão, Renan precisa aceitar formalmente um dos pedidos e, a
partir daí, é instalada uma comissão especial na Casa para tratar do tema.
“Não acho que ajuda a
pacificar o ambiente. Quanto menos marola, melhor. É um momento que estamos
precisando aprovar leis importantes, acho que isso não ajuda”, afirmou o líder
do governo no Senado, Aloysio Nunes (PSDB-SP).
Um dos principais aliados de
Renan, o líder do PMDB, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), vê a iniciativa
como precipitada. “Acho que não é um momento bom para se fazer qualquer tipo de
embate. Está tudo muito tumultuado. Acho que a nossa preocupação no momento é
fazer com que o Brasil possa retornar ao eixo. Essa questão de impeachment tem
que ser avaliada com muita cautela”, defendeu o peemedebista.
Política e Negócios
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