A notícia dos pedidos de
prisão da cúpula do PMDB nesta terça-feira (7) mexeu com as estruturas do meio
político. Preocupados com o andamento do processo de impeachment contra a
presidente afastada, Dilma Rousseff, aliados de Temer assumiram a defesa do
presidente do Senado, Renan Calheiros, do senador Romero Jucá e do
ex-presidente José Sarney.
De acordo com a reportagem
do O Globo, os parlamentares foram alvos dos pedidos de prisão sob a acusação
de tramarem contra a Lava-Jato, após a divulgação, pela Folha de S. Paulo, dos
áudios das conversas dos acusados com ex-presidente da Transpetro Sérgio
Machado. No caso de Sarney, Janot pede prisão domiciliar, com uso de
tornozeleira eletrônica, por ele ter 86 anos.
Janot também pediu a prisão
do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), acusado de continuar a
obstruir as investigações contra ele no Conselho de Ética da Casa, como mostrou
a TV Globo. No Senado, o líder do governo interino Temer, senador Aloysio Nunes
Ferreira (PSDB), disse que não havia fatos nas gravações que caracterizam
obstrução de Justiça. O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), fez
discurso na mesma linha.
Na política
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