O juiz federal Sérgio Moro,
da Operação Lava Jato, mandou comunicar a presidente afastada Dilma Rousseff
que foi arrolada como testemunha de defesa do empreiteiro Marcelo Bahia
Odebrecht, preso desde 19 de junho de 2015 e condenado a 19 anos e quatro meses
de prisão por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa no
esquema de propinas montado na Petrobrás. A decisão de Moro ocorre em um
momento crucial da Lava Jato.
Odebrecht está negociando
acordo de delação premiada com a força-tarefa do Ministério Público Federal. Os
investigadores estão na expectativa de que o empreiteiro poderá revelar
detalhes sobre financiamento da campanha da petista em 2010 e em 2014. Desde
fevereiro está preso o publicitário João Santana, marqueteiro das campanhas de
Lula (2006) e Dilma. A investigação revela depósitos de US$ 7,5 milhões em
favor do marqueteiro realizados pela Odebrecht em pleno período eleitoral de
2014.
Os advogados de Odebrecht
arrolaram Dilma nos autos da Operação Xepa, 26.ª etapa da Lava Jato.
Estadão Conteúdo
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