O presidente da Câmara
afastado, Eduardo Cunha, sinalizou a aliados que pode renunciar ao cargo se o
Planalto conseguir unir partidos como PSDB e DEM em torno de um nome indicado
por ele à sucessão na Casa. A informação é do jornal Folha de S. Paulo desta
quinta-feira (30).
No último domingo (26),
Cunha e o presidente interino Michel Temer tiveram uma reunião extraoficial, em
que o deputado teria avisado sobre a decisão. Depois da conversa, Temer ordenou
que seus ministros convençam o bloco dos tucanos a não se opor a um acordo com
os aliados de Cunha.
Nos últimos dias, liderenças
do PSDB, DEM, PSB e PPS têm se reunido em busca de um nome comum. No entanto,
ainda não há consenso sobre o nome a ser indicado, já que o candidato eleito
agora ficaria no cargo apenas até o fim do ano. O "desgaste" causado
pela associação a Cunha desanima os grupo dos tucanos.
Apoiadores de Cunha avaliam
que ele só poderá escapar da cassação se renunciar e conseguir uma vitória na
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que avalia um recurso do deputado
para reverter a decisão do Conselho de Ética, que indicou a cassação de seu
mandato. Cunha nega ter feito articulações de qualquer sentido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário