O Movimento Brasil
Livre (MBL) continua realizando ações
para sensibilizar os deputados federais indecisos a votarem pelo impeachment da
presidente Dilma Rousseff. Neste sábado (09), um carro de som acompanhado por
um grupo de ativistas em motocicletas circulou por Salvador e visitando as
residências dos parlamentares, onde fizeram manifestações, que contou com o
apoio da vizinhança e de quem passava.
O deputado federal Paulo
Magalhães (PSD) foi o primeiro a ser visitado. Na frente do edifício Mansão
Eleonor Calmon, na Vitória, onde ele mora, os manifestantes fizeram
pronunciamentos, cobrando do parlamentar um gesto em favor do povo brasileiro
que vem sofrendo bastante com a recessão profunda, o desemprego e inflação,
causados pela desastrada, irresponsável e incompetente gestão de Dilma
Rousseff.
O deputado Félix Mendonça
Jr. (PDT), que mora na Vitória, no edifício Mansão Arthur Moreira Lima, foi
alvo também das manifestações do MBL em prol do impeachment. Os ativistas
cobram dele coerência. “Como é que um empresário, dono da construtora MRM,
diretamente afetado pelas irresponsabilidades e incompetência de Dilma, pode
ser contra o impeachment?”, indaga Ricardo Almeida, coordenador do movimento na
Bahia.
Já para outro
deputado-empresário, José Nunes, do PSD, houve manifestações em prol do
impeachment nas proximidades de sua loja, a Iguatemi Pneus. Os ativistas do MBL
pretendem chamar a atenção da população para o fato de se vale a pena comprar
produtos de uma empresa, cujo dono vota contra o impeachment de uma presidente
que tanto mal tem causado aos brasileiros. “Nossa ideia é que a população se
convença de boicotar os negócios do deputado José Nunes até ele tomar uma
posição pelo impeachment”, afirma Almeida.
Na lista da Operação
Minerva, que pretende realizar atos relâmpagos nas residências e bases
eleitorais dos deputados indecisos, estão ainda Antonio Brito (PSD), Sérgio
Brito (PSD), João Bacelar (PR), José Rocha (PR), João Carlos Bacelar (PTN),
José Carlos Araújo (PR), Bebeto (PSB) e Fernando Torres (PSD).
“Voltaremos à casa do
deputado Ronaldo Carletto (PP), na Avenida Paralela, e também estaremos na de
Cacá Leão (PP). Até a votação do impeachment, os atos continuam e só cessam
para quem anunciar o apoio a afastamento de Dilma”, diz Ricardo Almeida.
Ascom Movimento Brasil
Livre (MBL)
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