O ministro-chefe da Casa
Civil, Jaques Wagner, disse não acreditar que a presidenta Dilma Rousseff
compareça ao Congresso Nacional na abertura dos trabalhos do Legislativo em
2016, na semana que vem. Wagner disse que há 90% de ele representar o governo este
ano, já que “é praxe” que o chefe da Casa Civil represente a Presidência nesse
ato, com exceção do primeiro ano dos primeiros mandatos. Segundo o ministro, a
decisão não é um sinal negativo para o governo, que busca ampliar o diálogo com
os parlamentares.
“Acho que a sinalização
positiva é amanhã (28) no Conselho apresentarmos a base de um diálogo
consistente e construtivo, que se estende, inclusive, com a oposição”,
acrescentou o ministro em referência à reativação do Conselho de
Desenvolvimento Econômico e Social. Wagner conversou com jornalistas após
participar de evento da Ordem dos Advogados do Brasil sobre o Dia Internacional
em Memória das Vítimas do Holocausto. Ele disse que a lista do Conselho foi
fechada em 92 membros, mas a presidenta pode decidir ampliar a participação na
segunda reunião, prevista para abril, já que “muita gente” procurou a ele e a
Dilma dizendo que “gostaria de dar sua contribuição”.
Paulo Victor Chagas, Agência
Brasil
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