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quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Movimentos engrossam crítica à Dilma Rousseff





Incomodados com os primeiros movimentos do novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, movimentos populares, partidos políticos e entidades sindicais que foram às ruas em defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff decidiram colocar a reforma da Previdência proposta pelo governo no alvo das próximas manifestações. Em reunião realizada segunda-feira, em São Paulo, os grupos que integram a Frente Brasil Popular decidiram fazer um grande ato contra o impeachment de Dilma na segunda quinzena de março e incluir o descontentamento em relação à reforma da Previdência na pauta de reivindicações que terá ainda a rejeição ao afastamento da presidente e ao ajuste fiscal e a saída do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
A proposta de reforma da Previdência que aumenta a idade mínima para aposentadoria foi alvo de críticas duras, principalmente por parte da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Segundo relatos, o líder sem-terra João Pedro Stédile teria dito que a proposta “é o limite” do apoio do movimento à presidente. Para Stédile, o aumento da idade para aposentadoria teria efeitos especialmente negativos nas zonas rurais. Ele não foi encontrado ontem. Já a CUT tem manifestado publicamente a contrariedade em relação à reforma desde o início do ano. “Depois da saída do (Joaquim) Levy todo mundo esperava uma guinada que reconectasse o governo com as bases que o elegeram em 2014.
Mas o governo colocou um óbice”, disse Julio Turra, diretor executivo da CUT.




Com informações do Estadão

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