Depois dos sobrevoos
realizados na manhã desta sexta-feira (8) na região do arquipélago de Abrolhos
e de praias do litoral sul da Bahia, o secretário de meio ambiente do Estado,
Eugenio Spengler, afirmou que é preciso aguardar as análises laboratoriais para
saber se resíduos da barragem da Samarco que se rompeu em Mariana, Minas
Gerais, teriam chegado à costa baiana.
"Identificamos manchas
na água, com várias tonalidades, mas a identificação dessas manchas por si só
não nos dá a certeza que esse material é derivado do que aconteceu em
Mariana", disse o secretário, ressaltando ainda que estão sendo coletadas
amostras de água em diferentes áreas da região para identificar a composição e a
origem do material observado. Até que os resultados das análises sejam
concluídos, dentro de 10 dias, o chefe da pasta ambiental reforça a necessidade
de cuidado, mas disse que não há motivo para restrições na região. "As
informações apontam para a necessidade de uma análise técnica mais precisa. A
gente precisa ter cautela nesse momento para identificar tecnicamente a origem
do material. Não existe elemento hoje que aponte para a necessidade de
interdição ou de restrição para o uso de praias por conta dessa situação."
Monitoramento: Durante a
manhã desta sexta-feira (8), foram realizados dois sobrevoos com variações de
altitudes, para facilitar a visualização da água. O primeiro entre as 6h e 8h e
um segundo entre 9h e 11h30. A área observada foi desde o complexo de ilhas de
Abrolhos até a região de Trancoso, em Porto Seguro, e já estão programadas
novas medidas de observação.
"Nós já fazíamos
normalmente monitoramento na região, mas agora vamos ampliar ainda mais. Será
feito um outro sobrevoo na terça (12), para voltarmos a ter identificação
visual. Também estamos ampliando a coleta de amostras nas praias para
identificar a balneabilidade e a qualidade", informou o secretário de Meio
Ambiente do Estado.
Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo
da Bahia
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