Gandu – Governo opta por mais verbas para manutenção de gabinete do vice-prefeito, que nem existe, enquanto universitários continuarão padecendo em 2016

Entre as emendas aprovadas, na sessão da ultima segunda-feira (30), que terminou por volta da meia noite, a que mais chamou atenção, foi a que trata do apoio aos universitários. Na proposta original, enviada pelo governo de Ivo Peixoto (PCdoB) e Djalma Galvão (PT), apenas 65.000,00 (sessenta e cinco mil reais), anuais seria destinado para o transporte escolar durante os 10 meses letivos, o que daria 6.500,00 (seis mil e quinhentos reais) por mês, sendo que atualmente, são gastos o equivalente a 38.000,00 (tinta e oito mil reais).

A bancada de oposição, composta pelos vereadores: Uziel Barreto (PROS), Vei da Rádio (PTdoB), Jai das Casas Populares (PSDC). Gil Calheira (PSC) e Junior Umburanas (PTN), propuseram uma emenda, elevando para 404.000,00 (quatrocentos e quatro mil reais) anual, o que correspondia a 40.400,00 (quarenta mil e quatrocentos reais) mensais, durante os 10 meses do ano letivo. Quantia que resolveria os problemas dos alunos, que inclusive, parte deles já pensam em desistir dos estudos, por não estar conseguindo arcar com mais de 250,00 (duzentos e cinquenta reais) todo mês somente com o transporte. Vale salientar, que os recursos destinados aos estudantes, seria retirados do gabinete do vice-prefeito, que por sinal não funciona e da conta especifica para publicidade, a mesma que paga a Plena Publicidade, de Salvador, que jamais prestou nenhum tipo de serviço ao município, servindo apernas para emitir notas no final do mês.

Durante a discussão, os governistas, Emeterio Palma, Ana Rita e Wendel Reis, todos do PCdoB, ficaram dando risadas enquanto os oposicionistas discutiam, inclusive Wendel mandou que os seus pares tomassem rivotril e maracugina para não enfartar de raiva, garantindo que suas emendas não seria aprovadas. Depois de todas discussões possíveis, a proposta foi derrubada por 07 votos a 05, sendo que na seqüência a bancada do governo (foto a cima), composta pelos edis: Emetério palma, Wendel Reis, Ana Rita, Robério marambaia, Junior Matos, Josuel da Bela Vista e Adriano Costa, apresentou outra emenda elevando para apenas 13.000,00 (treze mil) mensais, 133.000,00 (cento e trinta e três mil) por ano, o que não resolve nem um terço da demanda dos nossos jovens.

O detalhe foi que não havia presente nenhum universitário. Segundo um universitário, que prefere não se indetificar, o alcaide teria falo em uma reuinião, que se algum universitário se manifestasse, ele rediziria todo apoio a zero. 

O pior é que a AGEUSP, entidade que representa a categoria, continua calada como se tudo estivesse a mil maravilhas.