As Eleições municipais de
2016 serão por voto manual, com urnas de lona e cédulas de papel, é o que diz
uma portaria publicada pela Justiça Eleitoral no Diário Oficial da União (DOU)
desta segunda-feira (30). Por causa de cortes no orçamento, falta dinheiro nos
cofres da justiça para custear as despesas com as urnas eletrônicas.
"O contingenciamento
imposto à Justiça Eleitoral inviabilizará as eleições de 2016 por meio
eletrônico", diz o artigo 2.º da Portaria Conjunta 3, de sexta-feira, 27.
O texto é assinado pelos presidentes dos Supremo Tribunal Federal (STF),
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal
Superior do Trabalho (TST), Superior Tribunal Militar (STM), Tribunal de
Justiça do Distrito Federal (TJDF) e respectivos conselhos.
A portaria afirma ainda que
ficam indisponíveis para empenho e movimentação financeira um total de R$ 1,7
bilhão para STF (R$ 53,2 milhões), STJ (R$ 73,3 milhões), Justiça Federal (R$
555 milhões), Justiça Militar da União (R$ 14,9 milhões), Justiça Eleitoral (R$
428,9 milhões), Justiça do Trabalho (R$ 423 milhões), Justiça do Distrito
Federal (R$ 63 milhões) e Conselho Nacional de Justiça (R$ 131 milhões).
As urnas eletrônicas foram
usadas pela primeira vez em 1996. Mas somente nas eleições de 2000 todo o
eleitorado votou eletronicamente. E desde então, as eleições têm sido feitas
por meio de urnas eletrônicas.
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