Durante votação ocorrida
quando a Câmara instalou a comissão que deverá tratar do pedido de impeachment
da presidente Dilma Rousseff, urnas eletrônicas instaladas no plenário foram
quebradas por deputados governistas. Em protesto contra a decisão do presidente
da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de determinar votação secreta na eleição
das chapas, houve empurrões entre parlamentares e seguranças. De acordo com o
portal G1, o Centro de Informática da Câmara comunicou à Polícia Legislativa
que 10 das 14 urnas instaladas no plenário foram danificadas e ficaram fora do
ar. O deputado baiano Afonso Florence (PT), foi flagrado pela reportagem do
portal quebrando duas urnas eletrônicas. Segundo a publicação, no momento em
que a reportagem do G1 começou a filmar a cena, um assessor tentou arrancar o
celular da repórter à força. Deputados que estavam na volta intervieram e o
assessor deixou o local. Questionado pelo G1, o parlamentar disse que “isso não
é notícia”.
“Eduardo Cunha rasgou o
regimento. Isso não é notícia a notícia é o resultado. Tenho que correr porque
vão proclamar o resultado. Estou preocupado com o resultado”, disse, desligando
o telefone em seguida. No entanto, o petista nega o acontecido. Através das
redes sociais, Florence se defendeu: ‘Não quebrei absolutamente nada. Entrei na
cabine, vi telas em cima do balcão, a confusão era muito grande nas outras
cabines, fui me sentar, esperei esvaziar, retornei para votar. O curioso é que,
depois da Constituição ser rasgada, e o regimento também, com o instituto de
golpear a democracia, isto vire notícia”, criticou.
Fonte: Jornal da Mídia
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