Já em 2008, mais experiente,
resolveu chegar ao poder, se rendendo aos encantos do poder, filiou-se ao
PCdoB, vencendo as eleições, para o saudoso e digno, Dr. Fernando Guedes.
Durante seu mandato, justiça seja feita, não foi uma gestora perseguidora,
apesar de passar os quatro anos administrando de dentro da sua clínica, foi
muito mais humana, do que a atual gestão. Conseguiu transformar o sistema de
saúde, que era de atenção básica, em atenção plena, que deveria atender até a
média complexidade. Na oportunidade, seus correligionários, a convenceu,
pensando apenas na arrecadação que aumentaria, mas, não mediram as
conseqüências, deixando a saúde do município, no caos que se encontra. Vale
salientar, que no ano de 2010, a ex-democrata, já participou da campanha da
reeleição de Wagner, ao lado da deputada, Alice Portugal, a mesma que votou a
favor do aborto e, que mesmo sendo relatora do projeto de criação da
Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), não inseriu Gandu no processo.
Em 2012, tendo ficado
inelegível, por falta de habilidade política, lançou como seu candidato, o
empresário e líder religioso, Ivo Sampaio Peixoto, inclusive, usando a maquina
pública a seu favor (o que abominava anteriormente), vencendo o pleito, para o
ex-prefeito Neco kanguçú. Com a posse do seu sucessor, passou a ser a diretora
do Hospital Municipal, além dos convênios, onde todos os procedimentos de
saúde, como: Raios-X, ultrassonografia e etc, passaram a ser realizados, em sua
clínica particular.
Insatisfeita (com toda
razão), com a administração de Ivo Peixoto e Djalma Galvão (PT), se desvinculou
do partido comunista, ingressando no Partido Social Democrático (PSD), onde com
todo direito, dará continuidade a sua vida pública. De modo que, não devemos
vê-la como vítima, mas sim como a criadora que se decepcionou com a sua criatura.
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