Discutir questões que
impactam sobre os equipamentos culturais, a exemplo dos museus, debatendo sobre
o papel social e artístico destas instituições com foco no desenvolvimento de programas
e estratégias, modelos de financiamento, bem como o diálogo com a comunidade.
Estes são alguns objetivos do programa ‘O Lugar do Museu’, que teve abertura na
tarde desta quinta-feira (8), no Palacete das Artes, no bairro da Graça, em
Salvador. A iniciativa é da Secretaria de Cultura do Estado (Secult), por meio
do Instituto do Patrimônio Artístico Cultural da Bahia (Ipac), em parceria com
o Goethe-Institut Salvador-Bahia (ICBA).
Neste primeiro encontro,
foram realizadas palestras com a doutora em história do Instituto Inhotim, da
cidade de Brumadinho (MG), Rosalba Lopes, e a coordenadora da Casa do Povo, de
São Paulo (SP), Mariana Lorenzi. Ambas desembarcaram em Salvador com o intuito
de compartilhar as experiências nos respectivos equipamentos culturais que
representam.
"A Casa do Povo é uma
associação sem fins lucrativos, fundada em 1953. Hoje, é um centro cultural que
recebe diversas atividades, muitos grupos coletivos. A gente foca mais em
projetos de pesquisa, experimentais, que não encontram muito lugar nas
instituições mais convencionais", explicou Lorenzi.
Participam do encontro
gestores de museus, curadores, professores, além de especialistas locais,
nacionais e internacionais. Na opinião do diretor-geral do Museu de Arte
Moderna da Bahia (MAM-BA), Marcelo Rezende, a principal missão do museu é ter
um papel relevante para a sociedade. “O museu significa colecionar, guardar,
mas significa também propor novas formas de atuação e de diálogo com a
sociedade. Então, este encontro serve para a gente discutir abertamente o que
falta, o que temos de fortaleza, de qualidade e, ao mesmo tempo, as demandas da
nossa sociedade que não estamos atendendo".
Ascom Governo da Bahia
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