A presidente Dilma Rousseff
(PT) anunciou hoje o corte de 8 dos 39 ministérios. Inicialmente, a meta do
Palácio do Planalto era reduzir 10 pastas. Com a reforma, o PMDB passa a
dominar 7 pastas e o PT, nove. A presidente não divulgou quanto o governo
espera economizar com a medida. Há algumas semanas, a expectativa era de que a
reforma administrativa rendesse 200 milhões de reais de economia.
A presidente anunciou também
que deve reduzir em 10% os salários dos ministros. Dessa forma, o salário de
Dilma, do vice Michel Temer e dos chefes das pastas cairá de R$ 30.934,70 para
os atuais R$ 27.841,23. No total, o governo prometeu cortar 3 mil cargos
comissionados e cerca de 30 secretarias da Esplanada dos Ministérios - a
reforma também atingirá pastas que não entraram nos cortes ou fusões.
Também haverá redução de 20%
dos gastos de custeio e imposição de limite gastos com telefone, passagens e
diárias. A presidente anunciou ainda a criação de uma Comissão Permanente da
Reforma do Estado.
Três novos ministros
entraram na equipe de Dilma (veja quem são eles) e sete foram demitidos - entre
eles, o ex- ministro do Trabalho Manoel Dias, Renato Janine Ribeiro
(ex-Educação) e Arthur Chioro (ex-Saúde), que foi demitido pelo telefone. Jaques
Wagner, que era ministro da Defesa, foi transferido para a Casa Civil. Aloizio
Mercandante, para o Ministério da Educação. Aldo Rebelo foi para o Ministério
da Defesa.
Nilma Limo Gomes, por sua
vez, assume a Secretaria das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos.
Helder Barbalho (PMDB) foi transferido para a Secretaria dos Portos. Miguel
Rossetto assume o Ministério do Trabalho e Previdência enquanto Ricardo
Berzoini migra para a Secretaria de Governo. Entenda as mudanças.
Poder & Politica
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