Os 750 mil metalúrgicos do
Estado de São Paulo, representados por 54 sindicatos filiados à federação
estadual da categoria e à Força Sindical, definiram que não vão arcar com o
ônus da crise econômica. Por isso, decidiram não abrir mão de cláusulas como
reposição da inflação, aumento real, valorização do piso e manutenção das
cláusulas sociais, que constam da pauta de reivindicações.
Em assembleia no Sindicato
dos Metalúrgicos de São Paulo, em torno de 1,1 mil trabalhadores aprovaram,
também, proposta indicativa de greve, apresentada por Miguel Torres, presidente
da entidade. Caso o sindicato não receba uma contraproposta dos patrões, para
fechar a data-base em 1º de novembro, a categoria vai cruzar os braços.
s metalúrgicos da capital e
do interior de São Paulo já entregaram a pauta na Federação das Indústrias do
Estado de São Paulo (Fiesp) dia 22 de setembro. Eles realizaram um ato em
frente a entidade patronal e manifestaram
disposição para fazer greve para firmar um bom acordo salarial.
“Vamos lutar por aumento e
não vamos pagar este pato (ônus da crise econômica)”, reagiu Torres, que também
é presidente da Força Sindical. “A unidade é fundamental para alcançarmos os
nossos objetivos”,
informou o secretário-geral
da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna.
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