O presidente da Assembleia
Legislativa, Marcelo Nilo, disse em conversa com a imprensa que “a crise é
grave” e que a presidente Dilma Rousseff só terá condições de superá-la se
tirar da Casa Civil o ministro Aloizio Mercadante e tomar medidas efetivas,
como a redução de ministérios.
“Nunca vi um político falar
bem de Mercadante, ele é um articulador que não aglutina, só faz dispersar, nem
cumprimenta as pessoas”, avaliou, antes de considerar que os problemas da
economia só serão sanados quando forem superados os da área política. Sugeriu,
depois, que o ministro Jaques Wagner poderia ser o substituto.
"Este é o ano mais
atípico dos últimos tempos, com crise política e crise econômica ao mesmo
tempo", prosseguiu. "Estou muito preocupado. A presidente Dilma
perdeu a maioria no Congresso, não tem condições de fazer os ajustes na
economia".
Nilo disse ser “contra um
golpe” para derrubar a presidente, o que estaria ocorrendo se o processo fosse
movido com base no desempenho administrativo de Dilma. “Se ela tiver alguma
culpa pessoal, concordo com o impeachment, mas até agora não vi a digital dela
em nada”.
Para caracterizar bem sua
posição, o presidente fez uma metáfora esportiva: “A gente tomou 7 a 1 da Alemanha,
mas não é para bater no alemão que aparecer no Brasil. Vamos esperar a Copa da
Rússia para descontar. Se Dilma não tem culpa, temos de esperar a próxima
eleição para mudar de presidente”.
Por Escrito
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