Na sessão realizada na noite
desta segunda-feira (17), na Câmara de Vereadores, o plenário da Casa ficou
totalmente lotado pela comunidade que se fez presente, para dar apoio à família
de Manoel Roque, saudoso funcionário da prefeitura, cuja casa deixada para a
família, foi desapropriada, através de decreto, pelo prefeito Ivo Peixoto, por menos de três mil
reais. O presidente José Antonio Jú (PMDB), em uma atitude inteligente, começou
a sessão convocando os vereadores para que depois da sessão, se reunissem com a
família, na sala das Comissões. Salientou ainda o presidente, que a Câmara não
havia recebido nada oficial por parte do município, sobre o decreto de
desapropriação. O vereador Uziel Barreto (PROS), solicitou ao presidente, que
os pastores Israel Leal e Juraci Matos, participassem da reunião. Falou ainda,
que o prefeito Ivo Peixoto (PCdoB), desrespeita a Casa, pois sempre administra
através de decreto e aditivos, o vereador completou que, se for preciso, vai
com os colegas e a comunidade, para frente da casa, caso a prefeitura tente
demolir à força o imóvel. Com relação ao IPTU do imóvel ser um valor baixo, provou
que a Eletrodisco está lançada por R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), será que
ele aceitaria esse valor? Lembrou que um imóvel (terreno), localizado no Parque Turístico, também em nome do atual prefeito, foi declarado por apenas 2.000,00
(dois mil reais) e, exclamou: Será que ele venderia por este preço?
O vereador Josuel da Bela
Vista (PROS) dispensou a palavra, enquanto Jai das Casas Populares (PSDC), falou
que o decreto de desapropriação, deveria ser rasgado pela família, pela falta
de respeito e humanidade do prefeito, perguntando de quem foi a ideia da desapropriação
por este valor. Denunciou também, que um morador das Casas Populares procurou o
secretário de infraestrutura para reclamar da falta de iluminação no bairro,
tendo ouvido que o morador fosse procurar o ex-prefeito Neco Kanguçú, devido o
Bairro levar o nome do ex-alcaide.
O vereador Júnior Umburanas
falou que o governo usou de más fé, ao mandar o procurador jurídico do
município Dr. Roberto Oliveira, ir até à casa tomar a assinatura de D. Valdete
e, que ainda bem que a mesma ligou para os filhos antes de assinar.
Finalizando, afirmou que está ao lado da família.
O vereador Adriano não tocou
no assunto, preferiu explicar o caso do deputado Carlos Ubaldino que ele
apoiou, que segundo ele, foi inocentado do lava a jato, tendo ouvido da plateia
os gritos, tá preso, tá preso.
continua a seguir...
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