Em um instinto de amizade,
lealdade e fidelidade, o cachorro do pedreiro Adjailson Bela de Almeida, 41 anos
, o Deja, permaneceu a todo instante ao lado do corpo do dono, como se
estivesse velando-o. Deitado em uma poça de sangue, o animal só saiu de perto
do amigo quando a polícia chegou. Mas acompanhou de longe, com um semblante
tristinho, o trabalho dos peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT).
Ele se aproximava do corpo
de Deja e encostava o focinho na tentativa de acordá-lo. Deja foi executado com
sete tiros na cabeça, braço, perna, ombro e mão, na tarde de quinta-feira, 30,
na Rua Direta de Pituaçu, em Nova Sussuarana - na localidade da Portelinha -,
às margens da Avenida Gal Costa.
O cachorro seguiu, como num
cortejo fúnebre, o corpo do amigo ser levado pelos funcionários do DPT até o
'rabecão', e só se afastou quando o carro deixou a rua.
De acordo com a delegada
Marilene Lima, do Departamento de Homicídios (DHPP), familiares contaram que
Deja não se envolvia com a criminalidade, nem usava drogas. Sob anonimato, um
policial militar disse que a vítima seria usuária de drogas.
A Tarde
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