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terça-feira, 28 de julho de 2015

Gandu, 57 anos de História - Parte l




Gandu é um município brasileiro do estado da Bahia. Sua população, de acordo com o IBGE (estimativa em 2013), é de 32.814 habitantes. Está situada na Microrregião de Ilhéus-Itabuna, dentro da Mesorregião do Sul Baiano. Oficialmente, em 1903, quem primeiro visitou essas matas foi o Coronel Barachisio Lisboa acompanhado do engenheiro Horácio Lafer e Mesquita, reivindicando-as para o município de Santarém (Ituberá). No dia 6 de maio daquele mesmo ano, tal reivindicação era afinal reconhecida pelo governo do estado da Bahia. E quando o pequeno veleiro aportava no cais de Santarém (Ituberá), levando notícia tão importante e esperada, o lar do velho Barachísio Lisbôa era enriquecido com o nascimento que tomou, em razão das alegrias do evento, o nome de Vitória Libânio, tal personagem era a esposa de Manoel Libânio Da Silva Filho " Maneca Libânio", a quem muito devem o comércio, a política e toda a sociedade ganduense.
Logo depois, Joaquim Monteiro da Costa se fixou na Fazenda Paó. Na mesma, época migravam para esse território Manoel Cirilo de Carvalho e D. Rosalina Moura de Carvalho, formando a Fazenda Gavião na vila nova de Nova Ibiá e Salustiano Borges, donatário da fazenda Bom Jardim. Em abril de 1904, um negro cortês e de jeito nobre - Fulgêncio Alves da Palma iniciava na zona do Braço do Norte, o plantio da fazenda Jenipapo.
Ainda no começo do século, precisamente no primeiro trimestre de 1907, visando investir na produção cacaueira, vindo da cidade de Areia, hoje Ubaíra, chegavam nestas matas José Amado Costa e Gregório Monteiro da Costa, mais conhecido este como Góes Monteiro, ambos lavradores em busca de solo fértil para a cultura do cacau. José Amado Costa se fixou nesta área, comprando uma fazenda e levantando casa em frente de um pé de pequí, onde nas noites frias da terra chuvosa e úmida, dormia um corujão onde construída a igreja matriz São José, sugerindo ao migrante o nome "Corujão" para a fazenda adquirida.
Esta é a origem histórica desta cidade, que nasceu sob a sombra daquele majestoso pequí existente onde é hoje a praça São José.
Quanto ao Gregório Monteiro da Costa irmão do principal desbravador, plantou mais adiante suas primeiras roças de cacau no lugar que tomou o nome de Paiol para ser convertido posteriormente, acreditamos que por corruptela de assalariados agrícolas, no designativo simples e atual de "Paó". Outra versão é a de que o nome decorreria dos trinos de um pássaro com semelhante som, ou da existência de muitos pássaros com essa nome sempre em revoada no local.



Continua a seguir...

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