Com 19 mil filiados e gestores em oito municípios da Bahia o
Partido Verde convive com momento de instabilidade entre parte dos seus membros
e o comando do partido no Estado. A insatisfação reinante entre os verdes
avaliam os observadores políticos, poderá culminar em uma debandada de filiados
até o final de setembro, principalmente de partidários que pretendem disputar
as eleições municipais em 2016. Uma das primeiras baixas registradas foi a
vice-prefeita de Salvador, Célia Sacramento, que no inicio do mês pediu
desfiliação após sete anos na sigla. O desgaste interno entre a vice-prefeita e
a direção estadual teve início após a substituição do ex-dirigente Alan Lacerda
por Ivanilson Gomes na presidência do PV, no início do ano.
Célia, principal nome do partido, integrava a executiva
estadual, mas foi destituída da função. Outro que já definiu pela saída do PV e
se mudará para o PSB é o deputado estadual Marquinhos Viana. O presidente
Ivanilson Gomes se defende comentando que todos que têm vontade de sair sempre
arranjam uma justificativa. “O PV é um partido diferente, espiritualista, que
não tem dono e com outra filosofia. Dentro da nossa organização não tem essa
coisa de ‘perseguição’. Isso é para partido tradicional, que não é o nosso.
Hoje os partidos são presidencialistas, porque o sistema é presidencialista, e
as pessoas confundem que ser presidente é ser dono do partido. Estamos
preparando o nosso estatuto, onde teremos eleições diretas para presidente do
partido e vamos instituir um gabinete parlamentarista para horizontalizar as
decisões”, rebateu.
Fonte Bahia na Politica
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