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sexta-feira, 5 de junho de 2015

Pizzolato pode ser extraditado para o Brasil



O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato teve seu recurso negado pelo Tribunal Administrativo Regional (TAR) do Lácio, em Roma, e deve ser extraditado para o Brasil. A sessão ocorreu na manhã desta quinta-feira (4).
Pizzolato, que havia entrado com o recurso em maio, pode recorrer ao Conselho de Estado, última instância da Justiça Administrativa italiana. Com a decisão desta manhã, o Brasil tem 20 dias para retirar o condenado do mensalão da Itália. O ex-diretor pegou 12 anos e sete meses por correupção passive, peculato e lavagem de dinheiro.
O ítalo-brasileiro fugiu para a Itália no meio do escândalo do Mensalão, um dos maiores casos de corrupção na política brasileira. Mesmo tendo cidadania italiana, ele usou os documentos falsos do irmão, que faleceu em 1978, e acabou sendo preso em Maranello.
No dia 24 de abril, o ministro italiano da Justiça, Andrea Orlando, deu um parecer favorável à extradição do ex-diretor. A decisão veio de encontro ao veredicto da Corte de Cassação de Roma, em fevereiro, que reverteu uma decisão do Tribunal de Bolonha e autorizou a extradição.
Na primeira sentença, a vinda do ex-diretor ao país tinha sido negada sob argumento de que os presídios brasileiros não têm condições de manter a integridade física de Pizzolato.


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