A presidente Dilma Rousseff não demonstra preocupações com a
oposição que sofre no Congresso e "nunca acreditou" na hipótese de
impeachment, diz Carlos Araújo, ex-marido da presidente Dilma em entrevista ao
jornal O Globo, neste domingo (7). Segundo ele, acusar o governo de atuar
contra os trabalhadores ao promover medidas de ajuste fiscal, que alteram
acesso a seguro desemprego e pensões, "não se sustenta". Na visão de
Araújo, que segundo a publicação também é considerado um conselheiro informal
da presidente, a oposição no legislativo encabeçada por Eduardo Cunha,
presidente da Câmara dos Deputados, não deve tornar a presidente refém do
Congresso. "Cunha não vai contentar a todos os seus aliados
permanentemente", avaliou. Segundo ele, o grupo oposicionista também se
divide em diversos interesses e perde unidade em alguns temas, como no caso da
reforma política. Ainda sobre a hipótese de impeachment, Araújo disse na entrevista
que Dilma não sentiu nenhuma "mágoa".
"Quem passou pelo
que ela passou, e chega a presidente da República, sabe que na política a coisa
é pesada. Não pode sucumbir", disse. Além disso, explica, o movimento de
rua que sustentou essa tese perdeu força e "não decide eleição". Ao
falar de 2018, Araújo diz que Aécio Neves (PSDB) não será o candidato tucano à
sucessão e sim o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Ao ser questionado
sobre os efeitos do regime da presidente Dilma, Araújo afirmou que a dieta fez
bem para a presidente não só fisicamente como psicologicamente. "Ela está
muito bem humorada e está tranquila. Agora está bonita, está andando de
bicicleta", contou.
Bahia Noticias.
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