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terça-feira, 30 de junho de 2015

Central Sindical em ação em favor dos aposentados




Em uma nova tentativa de conseguir aprovar medidas que protejam os aposentados, as centrais sindicais se reuniram ontem em São Paulo com o senador Paulo Paim (PT-RS) e com os deputados Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (Solidariedade-SP) e Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP). O objetivo da reunião é debater uma estratégia conjunta de ação para conseguir derrubar o veto da presidente Dilma Rousseff à fórmula 85/95 e pressionar o Senado a aprovar a emenda que garantirá reajuste igual ao do salário mínimo para todos os benefícios do INSS. Na quarta-feira da semana passada a Câmara dos Deputados aprovou uma emenda à medida provisória que mantém  a fórmula de reajuste do salário mínimo até 2019. Articulada por Paulinho e Fária de Sá, a emenda incluiu os aposentados que recebem acima do piso nacional na conta. O texto ainda precisa se aprovado pelo Senado e sancionado pela presidente Dilma Roussef.
‘’Ao contrário dos tecnocratas do governo, que, com a frieza das planilhas, criticam o reajuste, entendemos que o aumento é uma forma de distribuir renda e contribuir para fortalecer a economia e o mercado. Com mais rendimentos, os aposentados irão fomentar o consumo, a produção e, consequentemente, a geração de emprego’’, diz o presidente da Força Sindical, Miguel Torres. Por outro lado, o governo diz que a emenda vai gerar um rombo de R$ 9 bilhões nos cofres da Previdência. ‘’O reajuste acaba com a discriminação para com os cerca de 10 milhões de aposentados que receberam valores acima do piso. É o reconhecimento de um trabalho persistente e árduo por justiça social, tendo em vista que os benefícios de valores acima do mínimo vêm perdendo poder de compra em função da política diferenciada de correção do piso nacional e das aposentadorias, que faz com que, a cada ano, mais aposentados passem a ganhar um salário minimo’’, completa Miguel. Sobre o veto à fórmula 85/95, mais vantajosa ao trabalhador, o presidente da Força diz que a proposta do governo, já válida, de progressividade até 90/100, não resolve o problema e só dribla as perdas do fator previdenciário. “Queremos a volta do texto para como ele estava na Câmara, de modo que ele estava na Câmara, de modo que ele garanta 100% do beneficio ao aposentado. A progressividade deve ser vetada porque ela dificulta a aposentadoria. O ideal é manter a fórmula 85/95, que soma a idade com o tempo de contribuição’’, afirmou.
Miguel Torres não quis adiantar quais estratégias serão debatidas na reunião, mas já adiantou que uma mobilização deve ocorrer esta semana para chamar a atenção dos senadores. ‘’Temos a obrigação de pressionar o Senado a derrubar as medidas que prejudicam o trabalhador que tem o direito de se aposentar. Provavelmente vamos nos mobilizar até o fim da semana’’, disse. O sindicalista voltou a criticar a falta de disposição ao diálogo da presidente Dilma Rousseff. “Sabemos que é difícil ela escutar alguém, mas precisamos ao menos tentar. Caso contrário, ela vai ouvir a voz das ruas”.

Ascom Força Sindical


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