A soma das riquezas e dos serviços produzidos pelo Brasil ao
longo do primeiro trimestre terá resultado negativo de 0,5%. É o que prevê o
economista e sócio-diretor da AC Lacerda Associados, Antônio Corrêa de Lacerda,
para o Produto Interno Bruto (PIB) no período de janeiro a março. O indicador
será divulgado em 29 de maio pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). Para o ano, a previsão de Lacerda é de uma queda de 2%. Os
cálculos da consultoria levam em consideração os indicadores antecedentes
divulgados de janeiro a março.
De outubro a dezembro do ano passado em relação ao terceiro
trimestre do ano passado, o PIB cresceu 0,3% e fechou 2014 com alta de 0,1%,
conforme o IBGE. A produção industrial, por exemplo, um dos principais
indicadores usados para tentar antecipar o PIB, recuou 0,9% em janeiro,
informou há poucos dias o IBGE. Foram registrados em janeiro quedas na produção
de bens de capital (4,1), de consumo de semi e não duráveis (0,5), de bens
duráveis (0,4%) e bens intermediários (0,1).
Lacerda insere ainda em seus cálculos a elevação da taxa de
desemprego para 5,9% em fevereiro, ante 5,3% em janeiro, e o recuo de 2,7% do
Índice de Confiança do Empresário Industrial, este já de março, como
indicadores antecedentes que contribuirão para confirmar a queda do PIB no
primeiro trimestre. As vendas do varejo pelo conceito ampliado (que incluem
veículos e materiais de construção) cresceram 0,6% em janeiro, mas trata-se de
uma taxa pequena para um indicador que chegou a crescer perto de 12% em anos
recentes.
Economia&Negocios
Nenhum comentário:
Postar um comentário