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terça-feira, 14 de abril de 2015

Gandu – professores concedem entrevista e mostram a verdade – Parte l



Nesta segunda feira (13), compareceram na Gandu FM, as professoras Vera Pinto, Valdineia Medeiros, Alice Araújo e Josse, onde concederam uma esclarecedora entrevista ao comunicador Luiz Fernando. Para iniciar, Alice passou para a população, a pauta da greve, que sempre foi escondida pelo governo municipal, que o tempo todo tenta jogar os pais de alunos contra os educadores, ao afirmar que a pauta seria apenas aumento de salários. Entre as reivindicações estão: Merenda escolar, que estava sendo servido apenas suco com biscoito na sede, enquanto na zona rural não havia merenda, livros e materiais didáticos e o cumprimento do plano de carreira da categoria que tem como data base o mês de janeiro. Alice ainda explicou quantos oficios foram encaminhados para o executivo, desde o mês de janeiro, sem respostas. Desta forma, tiveram que fazer uma paralisação de advertência de 02 dias, sendo que no 1º dia, o prefeito mandou chamar a diretoria da APLB na  prefeitura e perguntou qual o valor do repasse, que a APLB estava a reivindicar. O que foi respondido pelas sindicalistas, que no caso de Gandu, seria de 11,9%. O prefeito Ivo Peixoto (PCdoB), garantiu e autorizou a secretária Laís Souza, arredondar para 12%, sendo que no dia seguinte, mandou a mesma secretaria dizer que não iria dar nada, com isso a categoria se reuniu e decidiu em assembleia, fazer esta greve que se estende até hoje pela falta de dialogo por parte do prefeito, para Alice o prefeito usou de má fé.
Já Valdineia, provou que o prefeito faltou com a verdade quando afirmou que o professor não ganha menos de 2.000,00 (dois ml reais), e explicou: O piso é de 1.917,00 (mil e novecentos e dezessete reais), para quem trabalha quarenta horas, ou seja, trabalha dois turnos, para quem é concursado com 20 horas o valor cai pela metade, o que passa disso, são as progressões que se consegue com muito sacrifício se qualificando. Valdineia ainda lembrou  que como o prefeito quer, estariam rasgando o plano de carreira da categoria, que foi feito, deixando a folha de pagamento enxuta. E concluiu “Se não beneficiar quem se qualifica, qual incentivo vai ter um profissional em buscar mais conhecimento?”


Continua a seguir...

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