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segunda-feira, 13 de abril de 2015

Em menos de uma semana 02 crianças morrem ao nascer no Hospital de Gandu



Para nossa tristeza, na ultima sexta-feira (10), fomos ao velório da filha de um dos nossos amigos no Bairro da Bela-Vista. O motivo seria a demora no atendimento, o que caracterizaria negligência. O fato aconteceu depois que a gestante chegou a unidade de saúde, saudável e sentindo a criança mexer no seu ventre, sendo que o único médico de plantão, que ainda está iniciando o desempenho da função, não está devidamente  preparado para momentos como este. Depois de muito tempo de espera,  por volta das 02 horas da madrugada, que foi chamada a diretora do Hospital, a competente médica, doutora Irismá, que ao chegar, nada mais conseguiu fazer, tendo a linda criança que nasceu com mais de 04 quilos, chegado a óbito. De modo que a família, prestou queixa e está aguardando a resposta da justiça.
Já neste domingo (12), outra mãe deu entrada na mesma unidade, onde devido complicações no parto, os profissionais de plantão tiveram que acionar mais uma vez a doutora Irismá para tentar “salvar” mais uma vida, o que foi em vão e, mais um criança morreu ao nascer em Gandu.
Fato como estes, vem acontecendo nos últimos anos. com isso não estamos aqui a culpar os profissionais, mais sim, uma gestão que mesmo recebendo verbas para atender a saúde plena, ter terceirizado a saúde do nosso município, a uma cooperativa de feira de Santana, que não conhece, muito menos tem nenhum compromisso com nosso município, bem como o conselho municipal de saúde, que tem a frente um presidente que atua mais como advogado do governo, do que em favor da população.

Anteriormente, os que hoje estão no poder, criticavam bastante este setor, que recebia verbas apenas para a tender a gestão básica, mas que mesmo assim, contava sempre com a supervisão de um médico, mais experiente e exemplo, do saudoso Fernando Guedes, Marcos de Araújo, Antonio Carlos Torres, Mário Cimas, Benedito Miguel, Orlando Guedes dentre outros. Esperamos que providências sejam a dotadas, de modo que outras crianças não sejam impossibilitadas de nascer e viver ao lado de suas respectivas famílias.  

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