O cenário interno conturbado e nova possibilidade de aumento
de juros nos Estados Unidos – o que eleva o interesse dos investidores em
colocarem o dinheiro lá, em detrimento do Brasil – provocou uma escalada do
dólar. No meio da tarde, o câmbio chegou a R$ 2,83, o maior valor desde 2004 e
uma alta de 2,01%. Nas casas de câmbio, para o consumidor, a divisa já
ultrapassou os R$ 3.
Ao mesmo tempo, a Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa)
cai 0,96% a 48.907 pontos, impulsionada pela queda nas ações da Petrobras e da
Vale, esta última despencando 4%. Os indicadores de Bolsa e câmbio refletem as
inseguranças com a Petrobras, a desconfiança de um ajuste fiscal mais forte por
parte do ministro da Fazenda, Joaquim Levy e a tensão na Grécia com as mudanças
no governo. A desaceleração de indicadores de preço na China e a queda no
barril de petróleo também influenciam as bolsas internacionais e,
consequentemente, os investidores nacionais.
Economia & Negócios
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