O dólar norte-americano chegou perto de R$ 3 às 13h desta
quarta-feira (4), cotado em R$ 2,9904 para compra e R$ 2,9910 para venda. Os
valores foram divulgados pelo Banco Central e se referem a PTAX, que
corresponde às médias aritméticas das taxas de compra e venda com base em
informações fornecidas por dealers de dólar durante o dia. Os dealers são
instituições financeiras credenciadas pelo Tesouro Nacional e pelo Banco
Central. As taxas de câmbio de compra e de venda referentes a cada consulta
correspondem, respectivamente, à média das cotações de compra e venda
efetivamente fornecidas pelos dealers, excluídas, em cada caso, as duas maiores
e as duas menores.
Neste ano, a moeda norte-americana acumula alta de mais de
7,5% em relação ao real. O dólar também subiu em relação a outras moedas, como
o euro, depois da divulgação de dados que mostram a recuperação da economia dos
Estados unidos. Em janeiro, as encomendas de bens duráveis (como automóveis e
eletrodomésticos) subiram naquele país, interrompendo uma sequência de quatro
meses de queda.
O aumento do consumo nos Estados Unidos reforça as
perspectivas de que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano),
em breve, pode aumentar os juros da maior economia do planeta. Juros mais altos
nos países desenvolvidos reduzem o fluxo de capital para países emergentes como
o Brasil, pressionando o dólar para cima.
No início da tarde, o Banco Central informou que o fluxo
cambial, diferença entre entrada e saída de dólares do país, encerrou fevereiro
negativo em US$ 1,142 bilhões. Com isso, o saldo acumulado nos dois primeiros
meses de 2015 também ficou negativo em US$ 246 milhões. Quando o fluxo cambial
fica negativo, significa que, no período, a saída de dólares do Brasil superou
a entrada.
Economia & Negócios
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