A Força Sindical, e as demais Centrais Sindicais, vão
realizar uma série de manifestações pela revogação das MPs 664 e 665, que
alteram as regras do seguro-desemprego, abono salarial, seguro-defeso, pensão
por morte, auxílio-doença e auxílio-reclusão. Em São Paulo, o ato será em
frente às Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego. Neste dia, passará
a valer o aumento do prazo de seis para dezoito meses para saque do
seguro-desemprego. Por isto os Sindicatos querem a suspensão imediata das
medidas.
“É fundamental esclarecer a sociedade sobre a decisão do
governo, que tenta fazer com que os trabalhadores paguem a conta de uma crise
econômica que eles não provocaram”, declara Miguel Torres, presidente da Força
Sindical. Os sindicalistas apresentaram ao governo alternativas às medidas, mas
terminou sem acordo o último encontro realizado no dia 25 com os ministros do
Planejamento, Nelson Barbosa, do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, da Previdência
Social, Carlos Gabas, e da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto. Antes,
o presidente da Força Sindical esteve reunido com o presidente da Câmara,
Eduardo Cunha, que ressaltou serem as medidas importantes para o País, e que as
comissões mistas que analisarão os textos serão instaladas na próxima semana.
Na reunião, os dirigentes sindicais apresentaram ações que
podem substituir as MPs, cuja economia prevista chega a R$ 18 bilhões. “Nós
temos propostas que podem levar a uma economia de R$ 111 bilhões. Não é justo
mexer nos direitos dos trabalhadores. No entanto, apesar das alternativas, o
governo não quer ceder”, enfatiza Miguel.
A Central defende a taxação sobre grandes fortunas, imposto
sobre lucros e dividendos distribuídos, tributação sobre remessas de lucro,
taxação de aeronaves e embarcações de luxo, combate à fuga de capitais e fluxos
ilícitos, DRU/FAT e desonerações do PIS/Pasep-FAT.
Ascom Força Sindical
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