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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Gandu – AGEUSP realiza Assembleia geral para discutir o impasse do transporte



Foi realizada na noite desta terça (03), na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas-CDL uma assembleia da AGEUSP que contou com quase 100% dos  estudantes Universitários. De cara a diretoria proibiu a participação da imprensa, ou de qualquer outra pessoa que não fizesse parte dos quadros da entidade. O intuito da reunião foi discutir o que fazer depois que o prefeito Ivo Peixoto (PCdoB), decidiu não efetuar o repasse para custear o transporte que conduz os estudantes para suas respectivas faculdades e universidades, previsto na lei orçamentária anual para o ano de 2015.
O presidente da entidade, Neto Sena foi logo repassando para seus colegas,  que o prefeito havia mandado informar, que a partir do 2º semestre, o governo poderia pensar na hipótese de colaborar com os universitários, assim como iria disponibilizar um patrocínio através das empresas de “sua propriedade”, mas, caso acontecesse algum tipo de manifestação, enquanto estivesse no poder, suspenderia qualquer tipo de ajuda. Ou seja, além de não cumprir o que rege uma lei específica, sancionada pelo próprio gestor, ainda ameaça a categoria. Depois de muitas discussões, ficou decidido que na próxima quinta feira (05), haverá uma reunião no mesmo local, com a presença do prefeito, com a participação de entidades, câmara de vereadores e uma comissão formada por universitários, para voltar a discutir o assunto e, no próximo sábado (07), os estudantes voltaram a se reunirem em assembleia geral para chegar a um denominador comum. Além desta proposta, os abnegados jovens, irão sair pelo comercio local em busca de patrocínio, pois se caso não houver, nenhum tipo de ajuda, o valor que cada estudante terá que pagar, chegará á, 225,00 (duzentos e vinte e cinco reais) mensais, isso sem contar que alguns deles, deverão desistir dos seus sonhos devido não ter condições de arcar com mais esta despesa.

Enquanto cidadão e sindicalista, entendemos que, os estudantes estão corretos em tentar todo tipo de negociações, para que não sejam acusados de radicais, já que tem a sua frente, um governo ditatorial, que apesar de se intitular comunista, não aceita, nenhuma manifestação popular. A única atitude que não pareceu muito digna para uma entidade de classe, foi ver sua própria diretoria, proibindo qualquer tipo de manifestação, a “pedido” de um governo, como se estivéssemos na Venezuela ou cuba.  

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