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sábado, 28 de fevereiro de 2015

Discurso de Rui é 'de oposição', diz Régis; PRB não teve convite formal para voltar, diz Sidelvan



Há poucos dias do início efetivo das atividades do Legislativo baiano, integrantes da bancada de oposição fizeram, em entrevista ao Bahia Notícias, uma avaliação das perspectivas do grupo e do início do governo de Rui Costa. Para o líder do bloco na Assembleia Legislativa, Sandro Régis (DEM-BA), tomou como base o discurso de abertura dos trabalhos da Casa feito pelo chefe do Executivo estadual, considerado “de oposição”. “Ele criticou a saúde, que tinha que mudar; a educação; que tinha que botar mais policiais nas ruas. Então indiretamente, o que foi que ele disse: que nesses oito anos do governador Jaques Wagner a saúde não ia bem, a segurança era ineficiente, e a educação era falha. Agora, o governador Rui Costa participou desses oito anos do governador Jaques Wagner. Ele foi o grande comandante da locomotiva do governo: ou como secretário institucional, ou como chefe da Casa Civil”, criticou. O democrata também apontou contradições com a composição do secretariado e das nomeações de 2º e 3º esacalão.
“Vou resumir uma frase que eu sempre uso em meus discursos: se criou uma grande expectativa, todos diziam que ia ser um governo diferenciado, uma equipe técnica, e eu não vi nenhum ‘camisa 10’, não vi nenhum craque nesse secretariado que aí está, que possa realmente fazer um trabalho diferenciado e tirar a Bahia das posições que ocupa na saúde, na educação, na segurança pública”, apontou Régis, que estava acompanhado do deputado Sidelvan Nóbrega (PRB), cujo partido integrou a base do governo na gestão Jaques Wagner.
De acordo com Nóbrega, não houve convite formal de retorno à aliança por parte de Rui. “Em momento algum houve um chamamento oficial do governo. Houve uma reunião informal da Casa, onde o secretário de Relações Institucionais Josias Gomes esteve presente, com alguns partidos; e nós fomos convidados para estar ali presentes, mas não houve nada efetivamente oficial que chamasse para rever, para compor o governo”, relatou Nóbrega, que justificou a especulação em torno do assunto por conta da saída do PRB para apoiar Paulo Souto (DEM), candidato derrotado na última eleição. “Acabou a eleição, nós não conseguimos êxito na nossa ida, fazer Paulo Souto o governador do Estado, e isso fez com que o partido se conscientizasse que o povo queria que nós fôssemos para a oposição”, disse ele, que ressaltou as declarações do petista sobre a importância da sigla em sua base. “Aliás, ele deu algumas declarações dizendo que o PRB não era um partido importante para o seu governo. Por essa razão nós estamos na oposição e vamos assim continuar”, disse.


Bahia Noticias

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