As 670 demissões que ocorreram na Vulcabrás/Azaléia,
instalada em Itapetinga, assim como o fechamento de cerca de 10 filiais da
fábrica calçadista implantadas na microrregião, é resultado da inércia
constatada desde o início do governo Wagner, que não priorizou e nem conseguiu
colocar em prática políticas estratégicas de desenvolvimento sustentável, capaz
de incentivar a manutenção e a atração de novos investimentos no setor industrial
da Bahia. Essa é a opinião do líder da Oposição na AL-Ba, Sandro Régis (DEM),
que reuniu-se com os vereadores do município, Fabiano Bahia e Naara Duarte,
ambos do DEM, para discutir e levantar informações sobre a questão. Segundo o
vereador, as demissões causaram grande impacto na região, levando o sentimento
de insegurança e de abandono entre as famílias dos trabalhadores dispensados.
"A crise foi
iniciada em 2012 e o governo não tomou qualquer medida que impedisse esse
desfecho", disse Sandro Régis, observando que a recente interferência da
Secretaria de Trabalho Emprego e Renda (Setre), que em tese contribuiu para a
suspensão de novas demissões, veio tardia, sobretudo para os 670 demitidos,
todos remanescentes das filiais fechadas. O vereador Fabiano Bahia disse que a
fábrica absorvia mão-de-obra local - a maioria qualificada pela própria empresa
- e que agora, muitos desses trabalhadores estão sendo obrigados a retornar
para a zona rural de onde saíram, por absoluta falta de perspectivas.
Samuelita Santana Santana, assessora de Comunicação
Nenhum comentário:
Postar um comentário