A falta de público durante a posse da nova mesa diretora da
câmara de vereadores do município, demonstrou alguns pontos que para nós não
foi nenhuma surpresa. Quanto a ausência do governo municipal, deve-se a forma
de como foi conduzido o processo que elegeu o atual presidente. Quem paga por
um serviço, espera que seja realizado conforme a encomenda. Isto quer dizer
que, uma mesa formada por 04 vereadores, onde 02 tiveram seus “passes”
comprados e outros 02 submissos a um sistema, em troca de migalhas como ordem
de combustível por exemplo, qual preocupação teria o chefe do poder executivo, que além de ter estes em seu
controle, conta com mais três, que mantem diversos empregos ou vantagens em
empresas que prestam serviços a prefeitura?
Por outro lado, a população sabe que com o controle do
legislativo, apenas aqueles que estão sendo beneficiados, teriam por "obrigação" está lá
aplaudindo ou vaiando de acordo as orientações dos seus chefes de setor, como aconteceu na sessão em que foi realizada a eleição. Mas,
acontece que com a atual onda de demissões que vem ocorrendo, muitos daqueles
que faziam linha de frente, não estão mais a disposição do governo e, os que
continuam em seus postos de trabalho, não sabe se continuarão.
Independente destes inegáveis fatos, entendemos que os
poderes devem ser independentes, porém harmônicos entre si, conforme rege a
legislação vigente e, institucionalmente falando, independente de quem esteja a
frente do legislativo, o prefeito Ivo Peixoto (PCdoB), O vice Djalma Galvão e
secretariado, deveriam sim se fazerem presentes ou representados e, não nos
venha com a conversa de que não teriam conhecimento da realização da sessão, ou
que estavam viajando, pois, minutos após a sessão, passamos em frente ao
laboratório Meirelles de propriedade da família do vice prefeito e, constatamos
o mesmo acompanhando a reforma que está sendo realizada naquele estabelecimento
que tem contrato com a prefeitura e, se não sabiam que o presidente
imposto pelo prefeito através de negociatas, tomaria posse, seria mais uma
prova de falta de comunicação entre as
partes.
Enquanto cidadão, apesar de não ter nenhum vínculo político,
com o presidente José Antonio Jú, nem com a instituição câmara,
sugerimos ao mesmo que na 1ª sessão ordinária que acontecerá no mês de
fevereiro, logo após o recesso, faça convites oficiais ao poder executivo e torne público, para que
a população possa acreditar de que aquele seu pronunciamento durante sua posse,
onde usou o salmo 30, seja verdadeiro e não blasfêmias contra a palavra de Deus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário