Em uma das suas entrevistas na Gandu FM, o prefeito Ivo
Peixoto (PCdoB), afirmou que o prédio situado no Lago Azul, onde funcionava o
restaurante Espaço Gourmet, deveria ser desocupado, pelo fato de está com o
projeto de implantar naquele local um departamento público voltado para a
cultura. O que animou os ativistas culturais e artistas do município. Na época,
quando publicamos que não acreditávamos nesta hipótese, fomos criticados e
taxados de estarmos contra o progresso da cidade.
Já no final do ano passado, especificamente no dia 10 de
novembro, o grupo cultural denominado “ Coletivo Movimente”, compareceu a
câmara de vereadores para pedir apoio no intuito de não ver mais uma vez aquele
espaço público, ser terceirizado mais uma vez, onde na oportunidade contou com o
apoio de apenas 06 dos treze vereadores, sendo que, na semana anterior, este
mesmo grupo realizou uma audiência pública, para discutir o assunto, não tendo
contado com nenhum membro do governo municipal, apesar de ter sido devidamente
convidado. Já no dia 17 de novembro/2014. O grupo cultural, se reuniu no
próprio espaço, onde artistas locais se apresentaram em forma de protesto pela
não privatização do local.
Apesar dos esforços dos jovens, o governo municipal, nem
sequer os receberam e, agora abriu a concorrência pública
nº. 001/2015, para entregar o logradouro público para um terceiro explorar como
restaurante. Conforme edital publicado
no diário oficial do município.
“A prefeitura municipal de Gandu, avisa aos interessados, que realizará
licitação na modalidade concorrência pública, nº. 01/15, abertura dia 02 de
março de 2015, às 9:00 horas, tipo: melhor oferta, sede da PMG, à praça são José, 111, 1º. andar, centro;
objeto: concessão de uso e fruição, do imóvel denominado lago
azul, destinado às atividades de restaurante e afins, conforme especificações
do edital”.
Pelo visto, a juventude ganduense mais uma vez ficou
frustrada, por ter acreditado nas palavras do senhor prefeito. A partir de
agora, os ativistas culturais deverão fazer novas manifestações, como também procurar a câmara de vereadores, para que se pronuncie a este respeito.
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